Chevette - Motor

 

O Chevette foi lançado no ano de 1973, com motor 1.4 a gasolina, que foi o primeiro montado no Brasil a ter comando de válvulas no cabeçote acionado por correia dentada. No ano de 1980, ele recebeu uma versão a álcool, com ignição eletrônica de série (opcional no modelo a gasolina a partir de 1982).

Motor 1.4 - Bloco Azul

Motor 1.6 - Bloco Vermelho

Ficha técnica do motor 1.4 a gasolina

Características básicas:

Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.

Diâmetro e curso dos cilindros:

82 x 66,2 mm

Cilindrada:

1398 cm³

Ordem de ignição

1-3-4-2

Taxa de Compressão:

7,8:1

Potência máxima:

65 cv SAE* a 5800 rpm

Torque máximo:

10,3 mkgf SAE a 3000 rpm

Alimentação:

Carburador simples de fluxo descendente.

Ficha técnica do motor 1.4 a álcool

Características básicas:

Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.

Diâmetro e curso dos cilindros:

82 x 66,2 mm

Cilindrada:

1398 cm³

Ordem de ignição

1-3-4-2

Taxa de Compressão:

10,5:1

Potência máxima:

69 cv SAE* a 5800 rpm

Torque máximo:

10,4 mkgf SAE a 3000 rpm

Alimentação:

Carburador de corpo duplo.

Em 1980, foi lançado o motor 1.6 a gasolina como opcional para as versões Hatch e Marajó. Em 1981, foi lançado o Chevette Hatch S/R, uma versão esportiva já com motor 1.6, cuja versão foi descontinuada em 1982. A partir de 1982, somente o Chevette SL Faixa Preta, nas versões Sedan, Hatch e Marajó, já vinha de fábrica com motor 1.6. A versão Standard e L do Chevette, ainda eram produzidas com motor 1.4. Em 1983, o motor 1.6 recebeu a opção do álcool e, estendeu-se para toda a linha Chevette, já com câmbio de 5 marchas (o 1.4 nesse ano deixou de estar disponível no mercado brasileiro, sendo produzido apenas para unidades destinadas à exportação). Este motor usou carburador de corpo duplo até 1983, a partir de 1984 passou a usar carburador simples, que persistiu até 1987, quando o motor passou por uma reformulação.

Ficha técnica do motor 1.6 a gasolina

Características básicas:

Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.

Diâmetro e curso dos cilindros:

82 x 75,7 mm

Cilindrada:

1599 cm³

Ordem de ignição

1-3-4-2

Taxa de Compressão:

7,8:1

Potência máxima:

76 cv SAE* a 5800 rpm

Torque máximo:

10,8 mkgf SAE a 3600 rpm

Alimentação:

Carburador duplo entre 80 e 83 e carburador simples de fluxo descendente de 84 a 87.

Ficha técnica do motor 1.6 a álcool

Características básicas:

Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada. Sistema de Ignição Eletrônica

Diâmetro e curso dos cilindros:

82,0 x 75,7 mm

Cilindrada:

1599 cm³

Ordem de ignição

1-3-4-2

Taxa de Compressão:

12,0:1

Potência máxima:

72,0 cv a 5600 rpm.

Torque máximo:

(12,3 mkgf) a 3200 rpm

Alimentação:

Carburador de corpo simples e corpo duplo (opcional).

Em 1987, o motor 1.6 passou por uma reformulação que incluiu a redução do peso dos pistões em 92g e das bielas em 83g; um novo carburador de corpo duplo com o segundo estágio acionado somente em altas rotações (diferentemente daqueles de 1980 à 1983); e, um novo desenho para o coletor de admissão, o que reduziu a perda de carga dos gases de alimentação. Então, ele passou a ser denominado 1.6/S (já pertencente à linha Chevette 1988).

Motor 1.6/S - Bloco Cinza

Ficha técnica do motor 1.6/S a álcool

Características básicas:

Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.

Diâmetro e curso dos cilindros:

82 x 75,7 mm

Cilindrada:

1599 cm³

Ordem de ignição:

1-3-4-2

Taxa de Compressão:

12:1

Potência máxima:

82 cv ABNT a 5200 rpm

Torque máximo:

12,8 mkgf ABNT a 3200 rpm

Alimentação:

Carburador de corpo duplo com o segundo estágio acionado somente em altas rotações.

Ficha técnica do motor 1.6/S a gasolina

Características básicas:

Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.

Diâmetro e curso dos cilindros:

82 x 75,7 mm

Cilindrada:

1599 cm³

Ordem de ignição

1-3-4-2

Taxa de Compressão:

8,5:1

Potência máxima:

73 cv ABNT a 5200 rpm

Torque máximo:

12,6 mkgf ABNT a 3200 rpm

Alimentação:

Carburador de corpo duplo com o segundo estágio acionado somente em altas rotações.

Em 1992, a GMB lançou o Chevette Junior, impressionada com o inesperado sucesso do Uno Mille. Para aproveitar os incentivos fiscais oferecidos na época para veículos com cilindrada menor que 1000 cm3, o conhecido motor passou a contar com uma versão de diâmetro e curso dos cilindros menores, resultando na redução da capacidade cúbica. Por razões de mercado, a nova versão foi descontinuada cerca de um ano depois, em 1993, ano no qual, a GMB passou a produzir somente o Chevette L, com motor 1.6/S nas versões: gasolina e álcool.

Ficha técnica do motor 1.0 a gasolina

Características básicas:

Dianteiro, longitudinal, quatro cilindros em linha, quatro tempos, refrigerado a água, duas válvulas por cilindro, comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada.

Diâmetro e curso dos cilindros:

76x55 mm

Cilindrada:

998 cm³

Ordem de ignição

1-3-4-2

Taxa de Compressão:

8,5:1

Potência máxima:

50 cv ABNT a 6000 rpm

Torque máximo:

7,2 mkgf ABNT a 3500 rpm

Alimentação:

Carburador de corpo simples.

Observação: A potência dos motores mais antigos, está especificada de acordo com medições que seguiram as normas da SAE (que consideram a potência bruta), enquanto a dos mais novos está especificada de acordo com as normas da ABNT (que consideram a potência líquida). Em média, o valor numérico da potência segundo as normas da ABNT fica entre 25 e 30% menor que o valor da medição SAE.