Dados técnicos


1. Motorização.

2. Transmissão:

Motor longitudinal com tração traseira transmitida por cardã.
Relações
Câmbio mecânico de 4 marchas 1ª) 3,746:1; 2ª) 2,157:1; 3ª) 1,378:1; 4ª) 1,000:1; Ré) 3,815:1; Diferencial) 4,100:1.
Câmbio mecânico de 5 marchas (1.6) 1ª) 3,746:1; 2ª) 2,157:1; 3ª) 1,378:1; 4ª) 1,000:1; 5ª) 0,840:1; Ré) 3,815:1; Diferencial) 4,110:1 (Chevy 500), 3,900:1 (restante da linha).
Câmbio mecânico de 5 marchas (1.0) 1ª) 4,280:1; 2ª) 2,310:1; 3ª) 1,480:1; 4ª) 1,000:1; 5ª) 0,900:1; Ré) 3,815:1; Diferencial) 4,880:1.
Câmbio automático de 3 marchas 1ª) 2,400:1 ; 2ª) 1,480:1 ; 3ª) 1,000:1 ; Ré) 1,920:1 ; Diferencial) 3,900:1 (Chevy 500), 3,540:1 (restante da linha).

No princípio somente o câmbio de 4 marchas era disponível, mas a chegada do motor 1.6 fez surgir a necessidade por uma quinta marcha, que o motor "pedia".
Em 83 o câmbio de 5 marchas foi introduzido como opcional, passando a ser equipamento de série quatro anos depois. Os engates eram precisos e macios, mas a distância entre as posições da alavanca prejudicavam as trocas rápidas. As relações eram adequadas, somente a 3ª era um pouco longa, fazendo com que o motor demorasse para "encher".
O câmbio do Junior tinha relações mais curtas das três primeiras marchas e do diferencial, para compensar o menor torque do motor. Isso era claramente demonstrado pelo ruído característico do motor, que denunciava a sua operação sempre em rotações altas.
Entre 85 e 90 houve a opção do câmbio automático, com pequena aceitação pelo mercado.
A tração era traseira. Se por um lado o motor longitudinal e o cardã roubavam espaço, por outro a tração traseira proporcionava maior estabilidade e controle nas curvas, e a própria presença do túnel do cardã (que na estrada costumava aquecer) dava um toque de esportividade: ponto para o prazer em dirigir em detrimento da racionalidade.
A tração traseira era ainda uma vantagem para a Chevy 500, pois permite maior eficiência quando carregada, sobretudo em terrenos difíceis. Tanto que a tração traseira é uma unaminidade entre as caminhonetes de maior porte.

3. Suspensão:

Dianteira Independente com braço triangular superior, braço simples inferior, barra estabilizadora a partir de 83, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos.
Traseira Eixo rígido, braços tensores longitudinais, barra transversal Panhard, molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos.

A suspensão era bem calibrada e não sofreu grandes modificações ao longo do tempo.
O carro era estável, difícil de desgarrar, mas o eixo rígido traseiro sacolejava em curvas com piso irregular, transmitindo falsa sensação de insegurança.


Eixo traseiro: diferencial, eixo rígido e barra Panhard.

4. Freios:

Disco na dianteira e tambor na traseira, acionamento hidráulico de dois circuitos independentes com servofreio a partir de 83. Freio de estacionamento na traseira acionado por cabos de aço.

Os freios eram eficientes e de acionamento fácil. Sem tendências a travamento ou fadiga.

5. Direção:

Tipo Mecânica, pinhão e cremalheira.
Câmber -0°15' a +1°15'
Cáster 3° a 4°30'
Convergência 2,5 mm a 4,5 mm ou 0°25' a 0°45'

Precisa.
Era capaz de esterçar mais do que a de qualquer outro carro, o que favorecia as manobras em espaços restritos.